ECOGRAFIAS DA GRAVIDEZ
Para que servem e em que semanas se realizam as ecografias da gravidez.
Numa gravidez “normal“, sem risco aparente de complicações para a mãe ou para o bebé, são realizadas, por norma, 3 ecografias, uma em cada trimestre da gravidez. No entanto, o seu médico pode decidir fazer uma ecografia em cada consulta para acompanhar o crescimento e o bem-estar do bebé.
SEMANAS DA GRAVIDEZ EM QUE PODERÁ REALIZAM AS ECOGRAFIAS E OS SEUS PRINCIPAIS OBJETIVOS:
- Primeira ecografia da gravidez (11ª-13ª semana)
- Segunda ecografia (ecografia morfológica) da gravidez (19ª-22ª semana)
- Terceira ecografia da gravidez (29ª-32ª semana)
Cada ecografia tem os seus próprios objetivos apesar de os principais pontos de interesses serem comuns: garantir que está tudo bem com o bebé e detetar o mais cedo possível alguma complicação.
Os exames ecográficos são instrumentos de rastreio pré-natal fundamentais no acompanhamento da gravidez. A segunda ecografia, ou ecografia morfológica, é considerada a mais importante uma vez que o seu principal objetivo é estudar detalhadamente a morfologia do feto (realizada entre as 19-22 semanas, numa altura em que todos os órgãos principais do bebé já funcionam – exceto os pulmões, que amadurecem gradualmente até nascimento). Assim:
ÀS 11-13 SEMANAS (1ª ECOGRAFIA OU ECOGRAFIA DO 1º TRIMESTRE)
- Datação da gravidez (o tamanho do bebé é um indicador da idade gestacional) e exame biofísico fetal para diagnóstico de malformações, avaliação de marcadores cromossómicos, determinação do número de embriões, placenta(s) e membranas.
ÀS 19-22 SEMANAS (2ª ECOGRAFIA OU ECOGRAFIA DO 2º TRIMESTRE)
- Exame morfológico fetal para diagnóstico de malformações.
ÀS 29-32 SEMANAS (3ª ECOGRAFIA OU ECOGRAFIA DO 3º TRIMESTRE)
- Avaliação do desenvolvimento fetal e diagnóstico de malformações tardias.
Até às 11 semanas, poderá ou não ser solicitada uma ecografia para datação da gravidez, de acordo com a data em que descobre que está grávida e se dirige ao médico.
Considera‐se gravidez de baixo risco aquela em que não é possível identificar, após avaliação clínica, nenhum fator acrescido de morbilidade materna, fetal e/ou neonatal. Considera-se que o risco, sendo dinâmico ao longo da gravidez, deve ser reavaliado em todas as consultas. A identificação do risco é realizada através da história clínica, exame físico e avaliações clínicas anteriores à gravidez.
Nota: As semanas apresentadas são indicativas uma vez que os exames serão marcados de acordo com o protocolo da instituição de saúde onde a sua gravidez está a ser acompanhada.
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