PRÉ-ECLÂMPSIA
Perturbações sanguíneas: síndrome que ocorre unicamente na gravidez e que se caracteriza pela subida da pressão sanguínea, dores de cabeça persistentes, proteinúria, aumento excessivo de peso e do inchaço (edema) das pernas e dos pés.
A pré-eclâmpsia é um síndrome que ocorre unicamente na gravidez e que se caracteriza pela subida da pressão sanguínea, dores de cabeça persistentes, proteinúria, aumento excessivo de peso e do inchaço (edema) das pernas e dos pés. Esta complicação afeta mais as mulheres com algum dos seguintes fatores de risco:
- História clínica de diabetes.
- Hipertensão arterial crónica.
- Doenças autoimunes.
- Insuficiência renal cronica.
- Deficiência da proteína C ou S.
- Obesidade materna.
- Idade avançada materna (mais de 40 anos) ou adolescentes.
- Gestação de gémeos.
- História prévia de pré-eclâmpsia.
Este problema não é facilmente detetável pela mulher, uma vez que não há sintomas físicos característicos, podendo ser facilmente confundidos com sintomas de outras complicações. A medição da tensão arterial nas consultas de vigilância da gravidez ajuda a diagnosticar o problema e a intervir.
A pré-eclâmpsia pode determinar a antecipação do parto ou o parto imediato se a doença se desenvolver numa idade gestacional igual ou superior a 34 semanas. Quando a mulher está gravemente afetada e a data do parto está próxima, este poderá ser induzido. Se for ligeira e se ocorrer no início da gravidez, poderá ser administrada medicação para ajudar a baixar e a controlar a pressão sanguínea.
AS COMPLICAÇÕES PARA A MÃE DA PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE INCLUEM:
- Convulsões (eclâmpsia).
- Descolamento da placenta.
- Insuficiência renal.
- Edema pulmonar.
- Síndrome da insuficiência respiratória aguda.
- Descolamento da retina.
- Enfarte do miocárdio.
- Pancreatite.
- Acidente vascular cerebral.
- Morte.
AS COMPLICAÇÕES FETAIS INCLUEM:
- Restrição do crescimento intrauterino.
- Morbilidade neurológica a longo prazo.
- Hipoxia-acidose.
- Oligohidrâmnios.
- Morte fetal.
Bibliografia consultada:
- Patient Care, edição fevereiro de 2016, artigo “Abordagem expectante da pré-eclâmpsia grave distante do termo: não é para todos”, de Christina S. Han, MD e Errol R. Norwitz, MD, PHD.
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